sábado, 17 de setembro de 2011

África, uma realidade de seca e fome que pode ser transformada pela moda

Enquanto alguns trilham o caminho do trabalho escravo em nome de mais lucro no mercado fashion, burlando leis trabalhistas e fechando um ciclo vicioso do errado totalmente maquiado pela beleza do produto final, outros fazem o trajeto oposto, procurando o comércio justo e usando seus talentos e negócios para promover processos sustentáveis na moda e inclusão social. Na mesma medida em que o errado é denunciado, precisamos também divulgar novos formatos de negócio que vão servir como modelo para que outras possibilidades sejam discutidas. O “fair trade” (comércio justo) na prática.
Ann McCreath estudou design de moda em Roma antes de se tornar voluntária de caridade na África, devastada pela seca. Ann tinha o desejo de criar empregos em áreas rurais, oferecendo produtos com qualidade e estilo. Assim, saindo de Roma, lançou em 1996, no Quênia, sua grife chamada de KikoRomeo.
Uma moda que fomentou a economia num país devastado pela seca e pela fome, através de roupas eticamente produzidas, utilizando tecidos exclusivamente africanos, com mão de obra de artesãos das comunidades locais e de grupos de mulheres das comunidades rurais.

A designer, que também desenvolve trabalhos sociais em Angola e Zimbabwe, afirmou que: “Através da criação de uma grife de moda com comércio justo, sinto-me capaz de criar empregos e espalhar a riqueza da cultura local, gerando renda e autoestima ao povo queniano. Sim! Ter orgulho da moda genuinamente Africana, promovendo crescimento da economia local”.
Já com sua Grife KikoRomeo consolidada, peças suas usadas por Naomi Campbell, em 2008 Ann criou o FAFA (Festival For African Fashion And Arts), um festival de moda africana e artes com valorização de talentos do Quênia pela paz, que ela define assim: “Como muitos países em toda a região continuam a sofrer abusos de direitos humanos, distúrbios civis e de guerra, o FAFA visa mudar a percepção de outras comunidades, explorando a ligação entre culturas, através da arte, moda e música.

O Quênia merece ter uma luz brilhando por seu imenso talento e espero que, através da minha grife de moda, eu seja capaz de fazer exatamente isso. Promover a moda é outra maneira de focar a atenção do mundo sobre essas nações pobres, porém, talentosas.”
FAFA (Festival For African Fashion And Arts) age no Quênia desta maneira:
Promovendo a comercialização dos produtos feitos artesanalmente pelas comunidades locais.
Promovendo o Projeto Peace Patches (patchwork da paz), em que os resíduos têxteis, as sobras da confecção, são doados às mulheres que foram afetadas pela violência. Assim, elas desenvolvem seus próprios projetos através da técnica de patchwork, usando miçangas e bordados, e os vendem de volta para serem usados nas roupas.

Isso gera autoestima, valorização da cultura local, inserção do artesanal na moda, diminuindo os processos industriais, e renda para comunidades menos favorecidas.
Parte da renda do FAFA é destinada a Programas de Treinamento “Não à Violência”, visando prevenção de conflitos e reconciliação em áreas do país afetadas pela violência.Saiba mais aqui.
Este ano, a KikoRomeo e diversas outras marcas de comércio justo na África participaram do AFWNY – África Fashion Week New York, um evento que aconteceu em julho dando destaque e incentivando negócios na moda Africana
As lições que podemos tirar deste formato de negócio? São tantas! A principal é que a moda pode ser muito mais justa, humana e profunda do que se prega. Através dela podemos gerar infinitas oportunidades para outras camadas da sociedade promovendo de fato a inclusão social. A cadeia fashion pode fomentar a economia, a beleza e a dignidade em qualquer lugar do mundo. Gerar oportunidades para todos permite ao indivíduo ter o controle sobre sua vida. E um cidadão independente, em harmonia com seu meio, é um sinal de que processos sustentáveis estão sendo estabelecidos.
Moda poderia ser algo extremamente fútil em meio à seca, fome, violência… Porém, no formato de negócio praticado, ela se tornou a janela pela qual várias pessoas puderam ver e ser vistas de outra maneira. É nesta moda, que ao invés escravizar, oferece liberdade, dignidade e movimentação justa da economia, que nós acreditamos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Presiona a D&G para que prohíba el Sanblastin

"Amigos y amigas,

Como sabéis la Campaña Ropa Limpia está llevando a cabo una 
camaña internacional contra la técnica del sandblasting para el desgastado de la ropa vaquera. Está técnica, que se lleva a cabo sin protección, es extremadamente peligrosa para la salud de las personas trabajadoras y muchas marcas ya han prohibido su utilización gracias a la presión internacional ejercida con vuestro apoyo.

Hay otras firmas internacionales que no han mostrado sensibilidad alguna por el tema y que siguen permitiendo que sus vaqueros, producidos en países como China o Bangladesh, causen enfermedades pulmonares mortales a las personas trabajadoras.

Una de estas marcas es 
Dolce & Gabana y vamos a centrar en ella nuestra atención en las próximas semanas.

Además de las firmas a través de nuestra web y de 
Change.org, la Campaña Ropa Limpia Italiana lanzó un ataque al Facebook de Dolce & Gabana para que sus más de 3.000.000 fans conocieran la problemática. Obviamente, los mensajes en el muro fueron borrados sistemáticamente.

Os proponemos una nueva acción consistente en 
lanzar otro ataque al muro de Dolce & Gabanna. Esta vez concentrado en 2 horas para poder montar un vídeo con la censura sistemática de nuestros mensajes.

Necesitamos garantizar que al menos 15 persones estarán disponibles y conectadas a internet el próximo
 jueves 8 de septiembre entre las 11 y las 13 del mediodía. Por ello os agradeceremos que contestéis a este correo si podéis participar. 

¿Qué hacer el día 8 de septiembre?
1. Para dejar comentarios en el muro es necesario hacer clic en "Me gusta". 2. Una vez os hayáis hecho "fans" de D&G ya podéis añadir comentarios y publicar en su muro. Así que adelante. Sugerencia en inglés:
Sandblasting is killng workers in denim factories. Levi\'s, H&M, C&A, Gucci have already abolished sandblasted jeans in their collections and publicly supported a ban. Why D&G keep silent?

Por supuesto también se puede utilizar cualquier otra lengua.
3. Acompañar los mensajes de los enlaces a las páginas con más información o con las recogidas de firmas: http://nosandblasting.org/
http://cleanclothes.org/news/pressure-builds-on-dolce-a-gabbana-to-ban-sandblasting
http://www.change.org/petitions/dolce-gabbana-stop-the-killer-jeans
4. Por último, os invitamos a subir esa imagen a vuestro facebook y a etiquetar a Dolce & Gabanna.


Recordad: os pedimos que llevéis a cabo la acción el jueves 8 de septiembre entre las 11 y las 13 horas. Para participar no hace falta que todxs estemos frente al ordenador las dos horas pero necesitamos un equipo de unas 15 personas que sí se dediquen a insistir una y otra vez durante el tiempo que dure la acción. Aquellxs que estéis dispuestxs, por favor, contestad este correo para saber que contamos con vosotrxs.
Gracias de antemano por vuestra colaboración!


Si conoces a alguien a quien pueda interesar este correo, reenvíalo.
Más información en 
 www.ropalimpia.org y www.cleanclothes.org"